sexta-feira, 29 de março de 2013



Notícias do Núcleo Bom Samaritano, Bento Gonçalves - RS 
LMS- Leigos Missionários Scalabrinianos 
 
Devido a grande demanda de haitianos presentes em Bento Gonçalves, o núcleo Bom Samaritano se mobiliza auxiliando em suas necessidades. Dentre as ações foram arrecadados e entregue a um grupo de haitianos de nossa cidade: móveis (cama, roupeiro, cozinha,...), roupas, alimentos, entre outros utensílios.

Através desse haitianos muitos outros vem para nossa cidade e arredores para procurar emprego e uma melhor qualidade de vida, entres esse possuem algumas famílias instaladas na cidade de Garibaldi, onde possui crianças também. Percebendo a necessidade de ajuda, lhes entregamos cobertas, roupas, e acompanhamos na documentação para se instalarem em nosso país.

No dia 23 de Fevereiro/2013 o núcleo Bom Samaritano participou da assembleia do Grupo Cristo Rei que se realizou no Centro Social Madre Assunta de Canoas RS.


Bento Gonçalves, 21 de março de 2013
Giovana de Oliveira Minozzo Salete T.Del Sant de Oliveira
Secretária do Núcleo Coordenadora do Núcleo

Fonte: INFORMATIVO do Movimento LMS, ano 8, número 20.

CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA COM OS MIGRANTES em 

                           PORTO ALEGRE -RS

No dia 20 de março, a convite da Construtora Andrade, a Pastoral dos Migrantes da Arquidiocese de Porto Alegre realizou a celebração de Páscoa junto aos diretores e 1.200 trabalhadores da obra de reconstrução do Estádio do Esporte Clube Internacional. No início foram identificados os estados de origem dos trabalhadores migrantes. Eles deixaram suas famílias para contribuir no desenvolvimento da cidade de Porto Alegre. Todos receberam uma cruz com cordão para ser usada como sinal de proteção divina. O clima de concentração e atitude de oração foi contagiante. Com respeito foi acolhida a Palavra de Deus, proclamada e meditada. Um grande banner com Jesus Ressuscitado foi introduzido no espaço celebrativo por trabalhadores, como sinal de que Cristo vivo está em todos os ambientes onde os homens trabalham para construir um mundo melhor. Ao final da celebração todos cantaram o Pai-nosso e receberam a bênção. Ao som da música Querência Amada, trabalhadores, diretores e membros da Pastoral dos migrantes confraternizaram com o abraço da paz e o desejo de Feliz Páscoa! Participaram Irmãs Missionárias da São Carlos Scalabrinianas e Leigos Missionários Scalabrinianos da região metropolitana, Padres do CIBAI, Cáritas Arquidiocesana e Paróquia Santo Antônio de Partenon, Porto Alegre, RS.
Foto: CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA COM OS MIGRANTES
No dia 20 de março, a convite  da Construtora Andrade, a Pastoral dos Migrantes da Arquidiocese de Porto Alegre realizou a celebração de Páscoa junto aos  diretores e 1.200 trabalhadores da obra de reconstrução do Estádio do Esporte Clube Internacional. No início foram identificados os estados de origem dos trabalhadores migrantes. Eles deixaram suas famílias para contribuir no desenvolvimento da cidade de Porto Alegre. Todos receberam uma cruz com cordão para ser usada como sinal de proteção divina. O clima de concentração e atitude de oração foi contagiante. Com respeito foi acolhida a Palavra de Deus, proclamada e meditada. Um grande banner com Jesus Ressuscitado foi introduzido no espaço celebrativo por trabalhadores, como sinal de que Cristo vivo está em todos os ambientes onde os homens trabalham para construir um mundo melhor. Ao final da celebração todos cantaram o Pai-nosso e receberam a bênção. Ao som da música Querência Amada, trabalhadores, diretores e membros da Pastoral dos migrantes confraternizaram com o abraço da paz e o desejo de Feliz Páscoa! Participaram  Irmãs Missionárias da São Carlos Scalabrinianas e Leigos Missionários Scalabrinianos da região metropolitana, Padres do CIBAI, Cáritas Arquidiocesana e Paróquia Santo Antônio de Partenon, Porto Alegre, RS.

FONTE: Inscal-Informativo-Scalabriniano

sexta-feira, 22 de março de 2013


Cáritas desenvolve ações para garantia de água no semiárido brasileiro


Secanordeste22032013A água é um bem natural que está ficando cada vez mais escasso, devido ao mau uso do ser humano. Por esse motivo, a Organização das Nações Unidas criou o Dia Mundial da Água, em 22 de março de 1992.
Parte da população brasileira sofre com a seca todos os dias, e a Cáritas Brasileira, organismo vinculado à CNBB, desenvolve programas e projetos que buscam minimizar os efeitos da falta de chuva que afeta a vida de milhões de cidadãos na região nordeste. Este ano, a pior estiagem das últimas quatro décadas trouxeram prejuízos para a lavoura, fizeram disparar o preço dos alimentos, e têm obrigado muitos agricultores a deixarem o local onde moram. A possibilidade de chover abaixo da média histórica no Nordeste em 2013 é de 40% ou 45%, dependendo do estado, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Ocupando uma área de aproximadamente 975 mil quilômetros quadrados, o Semiárido brasileiro abrange 1.133 municípios de 9 estados do país. Embora seja o Semiárido mais chuvoso do planeta, constitui-se como uma região com déficit hídrico, o que também se aplica aos estados de Pernambuco, Alagoas e Paraíba, que fazem parte junto com o Rio Grande do Norte, da área de atuação da Cáritas Brasileira Regional Nordeste.
As ações desenvolvidas pela Rede Cáritas têm obtido resultados positivos, principalmente no que se refere ao armazenamento da água para consumo e produção, com base nos princípios da agroecologia, da economia popular solidária, da luta por políticas públicas e do acesso a terra, à água e aos direitos.
Um exemplo concreto de convivência com a realidade local é a experiência do Projeto Raízes, implantado nos municípios da Paraíba (Cacimbas, Casserengue e Poço Dantas), de Pernambuco (Ibirajuba) e Alagoas (Cacimbas), com apoio financeiro da cooperação espanhola Manos Unidas e o Banco do Nordeste (BNB). A iniciativa já promoveu a construção de 734 obras hídricas (cisternas de placas, barragens subterrâneas e tanques de pedra), a implantação de 156 núcleos produtivos familiares, 19 bancos de sementes, e a construção de 02 núcleos de beneficiamento de frutas. No total, 1.907 pessoas foram beneficiadas diretamente com as ações.
O Dia Mundial da Água não é só para pensar, mas principalmente para agir: vamos usar esse recurso natural com sabedoria para que ele nunca acabe.
Fonte: http://www.cnbb.org.br

segunda-feira, 18 de março de 2013


Arquidiocese de Maringá-PR, arrecada doações para diocese de Bafatá, na África

Bafata 01 1As paróquias da arquidiocese de Maringá (PR) estão recebendo doações de livros de teologia e filosofia, e materiais hospitalares, para ajudar moradores da cidade de Bafatá, em Guiné Bissau, na África. A iniciativa foi motivada por um pedido da jovem da Pastoral da Juventude de Maringá, Adriana Nishiyama, que há sete anos está em missão na diocese de Bafatá.
Segundo Nishiyama, no único hospital que atende a região não há materiais de primeiros socorros. “O paciente deve ir antes à farmácia e comprar o que for necessário. Se não tem o dinheiro, muitas vezes não é atendido ou deve tomar emprestado com algum conhecido,” relata. De acordo com a jovem, na maioria das vezes, as pessoas procuram a Missão Católica para pedir uma ajuda.
Ela explica que agora a unidade conta com médicos, no entanto, há seis meses os funcionários não recebem o salário. “Então, o hospital vai tentando se manter com a venda de medicamentos, porém, não chega para cobrir grande parte das despesas,” desabafa.
Hospital de BafataO organizador da campanha, padre Jéferson Batista da Cruz, informa que os materiais de maior necessidade são lençóis, toalhas de banho e de rosto, luvas descartáveis, atadura, esparadrapos, fita crepe, gaze, compressa e adesivo curativo (band-aid). Ele pede também a doação de livros de teologia e filosofia para uso no seminário de Bafatá.
As doações podem ser entregues na secretaria das paróquias da arquidiocese de Maringá, na Cúria Metropolitana ou no Centro de Pastoral da Arquidiocese até o dia 15 deste mês. Outras informações com o padre Jéferson pelo telefone 44 9997-7906.
Fonte: http://www.cnbb.org.br

A Comissão Pastoral da Terra e Pastorais Sociais da Diocese de Londrina-PR
 
Cáritas Arquidiocesana de Londrina

CONVIDAM para 12ª Celebração das Águas.

As questões ligadas ao Meio Ambiente e a defesa dos Bens Naturais, são compromissos permanentes que as pessoas comprometidas com a Vida não podem mais deixar passar no calendário.
O mês de março conhecido como o “mês das Águas” marca o calendário das causas e lutas sociais. O dia 14 de março é marcado internacionalmente pelo dia de Luta contra as Barragens, construção de barramentos nos rios. È uma luta histórica construída pelos ameaçados, atingidos e impactados do mundo todo, no objetivo de contraposição ao modelo de produção de energia elétrica centrado na exploração dos bens e recursos naturais e na impactação e expulsão de milhares de grupos de pessoas e de comunidades.
No dia 20 celebra-se o Dia Mundial da Água, bem natural tratado como mercadoria, cada vez mais privatizado e negado como “direito humano fundamental. Além de estudos apontarem a diminuição diária e sua negação a centenas de milhares de pessoas no mundo todo. Em nossa Região temos várias nascentes, córregos e rios importantes para nossa Vida e cotidiano. De modo particular o Rio Tibagi é de vital importância, dele tiramos a água para o consumo humano, para a agricultura, para as fábricas e industrias e nem sempre devolvemos para o seu leito “o cuidado necessá
Diante desses motivos somos Convocados em tempo de Quaresma e Conversão a enquanto Igreja tomarmos postura de cristãos. Pois o Lema da CF 2013, nos desafia”Eis –me aqui, Envia-me”! Sendo presença no mundo e frente aos desafios do tempo presente.
A Celebração será no dia 24 de março de 2013, ás 15:00hs. Na comunidade São Judas Tadeu, Estrada do Limoeiro, ás margens do Rio Tibagi, antiga Balsa.
Motive e organize sua Comunidade, Pastoral, Movimento, Entidade/Movimento Social.
Traga alguma coisa para partilhar. Não esquecer sua caneca e trazer água potável.
Caritas Londrina

quarta-feira, 13 de março de 2013


CNV realiza audiência pública em Porto Alegre 


audiencia-publica-rio-grande-do-sulComissões ouvirão relatos e receberão documentos sobre graves violações de direitos humanos; caso João Goulart e Operação Condor também serão debatidos
A Comissão Nacional da Verdade, em parceria com a Comissão Estadual da Verdade e o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, realiza dia 18, em Porto Alegre, sua primeira audiência pública em 2013. Na ocasião, a CNV colherá pela manhã relatos e documentos sobre graves violações de Direitos Humanos, incluindo relatos de pessoas presas e torturadas no Estado no início dos anos 70. À tarde, a CNV debaterá o caso do ex-presidente João Goulart e a Operação Condor.

Representarão a CNV em Porto Alegre o coordenador da Comissão, Paulo Sérgio Pinheiro, além das integrantes da comissão Maria Rita Kehl e Rosa Cardoso. A Comissão Estadual estará representada pelo coordenador Carlos Guazzelli e pelos demais integrantes.

A audiência acontecerá das 9h às 17h, no auditório da Ajuris (Escola Superior da Magistratura), no bairro Praia de Belas, em Porto Alegre. A Comissão Nacional da Verdade já esteve nas cinco regiões geográficas brasileiras (Centro-oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul) e realizou 11 audiências públicas em oito unidades da federação: Goiás, Distrito Federal (duas audiências), Rio de Janeiro (duas audiências), Pará (Belém e Marabá), Pernambuco, Minas Gerais, Paraná e São Paulo.

A CNV já esteve em Porto Alegre em três oportunidades: em outubro de 2012, para colher informações e documentos sobre a Operação Condor e uma reunião de trabalho com a comissão estadual e comitês da sociedade civil, em novembro passado, para recolher os documentos sobre o caso Rubens Paiva e Riocentro, entregues à Polícia Civil gaúcha pela família do coronel Júlio Miguel Molina Dias. Em fevereiro a CNV se reuniu com a sociedade civil e a comissão estadual para organizar um plano de trabalho conjunto. A comissão estadual também esteve em Brasília para tratar da audiência.

Esta será a primeira audiência pública da Comissão Nacional da Verdade desde a completa instalação da Ouvidoria da CNV, que também estará na capital gaúcha para oferecer, no local, serviço de coleta de informações que ajudem nas investigações, isto é, nomes, locais, circunstâncias, participantes, documentos, que possam esclarecer os casos de violência estatal no período, como mortes, prisões arbitrárias, torturas, ocultação de cadáveres e desaparecimentos forçados. A lei da CNV garante o sigilo de dados, quando solicitado.
Um dos destaques da audiência será a presença de Lilian Celiberti, presa política uruguaia, sequestrada em Porto Alegre por agentes da Operação Condor. A programação completa da CNV em Porto Alegre será divulgada em breve.
SERVIÇO:
O quê: Audiência Pública conjunta da CNV e Comissão da Verdade de Porto Alegre, em Porto Alegre
Local: Auditório da Escola Superior da Magistratura (Ajuris)
Endereço: Rua Celeste Gobbato, 81, Praia de Belas, Porto Alegre – RS
Quando: 18 de março de 2013
Horário: 9h às 17h
Fonte: http://www.cnv.gov.br

Juventude(s): estado para que e para quem?

Vivemos em uma sociedade que por muitos anos foi massacrada por um poder totalitário ligado a uma compreensão de Estado pouco sensível aos anseios da classe juvenil. Os movimentos juvenis, com grande participação dos grupos eclesiais, lutaram pela democracia. Porém, atualmente, apesar de tantos esforços, a juventude e o Estado parecem tão distantes. De um lado a cultura da corrupção; de outro o medo do envolvimento na política e a decepção com os diversos escândalos que assombram o Brasil. Lembramos também, o preconceito, a falta de valorização e o descuido com a vida dos jovens. Define-se com mister, compromisso recíproco dos diferentes entes da sociedade e do Estado , em garantir a vida plena, especialmente a vida dos jovens.
Na época da ditadura, o Estado não tinha apenas o monopólio, do poder político, mas também da imprensa e da economia. A liberdade era restringida a poucos, e os jovens, de espíritos renovados e pensamentos aflorados, eram reprimidos ao tentar se expressar. O conflito com o Estado era constante; a luta para ter voz, vez e lugar continuou incessante até a vitória da redemocratização – frágil vitória, diga-se de passagem. Logo na primeira eleição presidencial, veio a decepção da corrupção. A luta de mais de 20 anos, foi desprezada pelo ocupante do cargo de maior relevância na política brasileira. O que era desejo da juventude da época virou o pesadelo. O problema da corrupção desencadeia outros problemas: infraestrutura precária, desemprego entre a juventude, desigualdade social, educação deficitária e um sistema de saúde ineficaz.
O Estado, na sua configuração atual, tem como sua principal obrigação garantir a propriedade privada; mas que propriedade? Certamente não é a propriedade dos pobres. Eles têm muito pouco. E os jovens menos ainda, pois no processo econômico/social hodierno, os jovens, especialmente os oriundos de famílias pobres, tem dificuldades em conquistar o seu espaço. Aos olhos do pensamento neoliberal são fracassados, incompetentes para assumir responsabilidades. Não se coloca como tema de discussão a ausência de oportunidades para estes jovens. Um país historicamente desigual como é o Brasil necessita modificar a estrutura do Estado. Isto para que seja promotor da vida e compromissado com o bem de todos, principalmente da juventude marginalizada.
Porém, sabemos que a situação para quem está no poder, no controle do Estado ainda é confortável. A desmotivação da juventude e dos brasileiros em geral com a política da forma como é exercida, contribui para manter os dragões nos altos cargos, com altos salários.
Nesse panorama, de forma alvissareira, aparece o protagonismo juvenil. O mesmo protagonismo que ajudou a derrubar a ditadura no século passado. O mesmo fervor e a mesma luta. A acomodação não transforma, não revoluciona, não renova e não traz vida. A cultura da corrupção deve ser combatida no dia-a-dia, acabando com esta prática que assola o mundo, mas em especial o Brasil. O controle social aparece como uma ferramenta forte de toda a sociedade. Trará muitos benefícios, principalmente para os jovens. Utilização de espaços como conselhos e conferências, são os principais instrumentos de uma verdadeira democracia. Aquela que é exercida pelo povo em todos os seus atos. É nesses espaços que a juventude participa, clamando e denunciando, quando necessário. Os grupos de jovens, eles de igreja, política ou diversão, não são inúteis, pelo contrário, são neles que se amadurecem as ideias e a práxis. A Pastoral da Juventude, por exemplo, que comemora 40 anos em 2013, não participa da Igreja com o intuito de se fechar para si, mas para dar a vida por toda a juventude. Entre esses 40 anos de caminhada, diversas campanhas, mobilizações e encontros foram realizados. Destacamos a Campanha Nacional contra a Violência e o Extermínio de Jovens, denunciando a morte de, em média, 54 jovens a cada dia no Brasil, sendo 80% negros. É compromisso do jovem com o Estado, denunciar essas mazelas e participar ativamente para destruí-las.
Seria preciso um estudo mais aprofundado para buscar soluções ao descompromisso mútuo entre Estado e juventude. O Estado tem a obrigação de promover a vida e a juventude de participar dessa promoção. Para o trabalho em comunhão, uma nova cultura há de ser implantada. Ultimamente o governo do país, devido as pressões de segmentos da juventude organizados, tem buscado criar melhores condições de vida para os jovens, em especial à juventude negra e pobre. Contudo, a melhoria das condições de vida é um processo lento, questão de tempo e de uma boa administração, também, de ambas as partes. Não obstante, não queremos apenas dinheiro e riqueza material para o amanhã. Como diz a música dos Titãs: “a gente não quer só comida. A gente quer comida, diversão e arte”.
O jovem vive hoje com muitos sonhos e desejos de agir e transformar as coisas que não concorda e não acha certo. É necessário afirmar que o jovem não é o futuro da sociedade, mas o presente, atuando de forma prática na comunidade onde está inserido. Tudo isso tem despertado a vontade de ter um envolvimento maior nas decisões e espaços onde pode estar contribuindo para que a cada dia a vida se torne melhor.
Atualmente muitos são os espaços que os jovens estão ocupando, tais como: conselhos municipais, cargos eletivos, movimentos sociais, grupos, grêmios estudantis e outros espaços de lideranças.
Paralela a essa vontade do jovem estar cada vez mais interessado e disposto a ocupar estes espaços, está a função das políticas públicas de juventude. Cabe aos governos chamar a juventude a participar dos processos de diálogo sobre o que pensa a juventude e quais são as suas necessidades mais urgentes. É neste momento que os jovens exercem a sua capacidade organização, para juntos construírem as políticas públicas necessárias aos jovens.
Outra tarefa do jovem que está inserido no meio social é a fiscalização do poder público, do destino dos recursos governamentais voltados à aplicação das políticas públicas. Cabe à juventude exercer o papel de cobrar e fiscalizar. Precisa estar presente em todas as etapas do processo, desde a elaboração das políticas públicas até a aplicação dos recursos destinados para tal fim e a sua gestão.
Queremos uma juventude que seja protagonista da sua história, participando se envolvendo e buscando alternativas. Queremos que o grito dos jovens ecoe pelos quatro cantos do País e seus anseios e desejos sejam concretizados. Afinal a juventude quer ser visível e quer que o Poder Público faça a sua parte no enfrentamento dos desafios propostos vai à luta com coragem e esperança.
Precisamos de uma juventude organizada em diversos espaços, pensando e debatendo as questões do jeito que sonha e acredita. Queremos um processo construído com a participação de todos, fazendo chegar às bases as conquistas e as mudanças. Não podemos ficar invisíveis ao poder público. Para isso precisamos estar em sintonia e termos claro aquilo que almejamos para, com muita luta e garra, irmos ao encontro do nosso objetivo maior, que é a concretização dos nossos sonhos. Sabemos que, somente inseridos nos espaços de discussão e construção coletiva, teremos a oportunidade de reafirmar os desejos que temos. O jovem precisa ser protagonista, ser agente de transformação por onde passa, deixando a marca do seu compromisso enquanto cidadão.
É nosso dever, enquanto jovens, cobrar do Poder Público os nossos direitos e a aplicação das políticas públicas de juventude. Não basta apenas reunir a juventude e colher sugestões, mas é preciso colocar em prática essas pretensões almejadas. Importante criar ambientes de diálogos, mas é necessário, e se faz urgente, a aplicação destas sugestões repassadas. Por outro lado, cabe a cobrança por parte dos jovens. Não devem aceitar que suas reivindicações fiquem apenas em registros, mas como mecanismos de transformação para melhorar a vida dos jovens.
É necessária a compreensão da diversidade juvenil. Precisamos de políticas públicas de inclusão social, frente a várias expressões juvenis existentes no País, com suas características e de acordo com aspectos sociais, econômicos e territoriais, garantindo assim que seja alcançado o objetivo que eles propõem.
Essa agenda de trabalho com a juventude deve estar na pauta das discussões políticas do Brasil, tendo em vista que os jovens compõe o grupo mais atingido pelas transformações que acontecem na sociedade.
Diante disso, cabe à juventude a mobilização, organização, diálogo, a presença nos espaços, a construção coletiva, e a cobrança também, cada um fazendo a sua parte e contribuindo cada vez mais com a sociedade que buscamos e acreditamos. Sonhamos com dias melhores e queremos uma juventude atuante com voz, vez e lugar, dialogando de forma aberta e respeitando a diversidade e as expressões juvenis, fazendo com que o Poder Público se sensibilize e realize os projetos que possam melhorar a vida da juventude, sempre pensando em todos. A juventude – pobre ou rica, rural ou urbana, negra ou branca – quer ser ouvida, quer ter direitos e deveres, quer transformar, quer a liberdade e quer viver. Da luta não nos retiremos; do Estado participaremos! Afinal, Estado para que e para quem? Vale a pena continuarmos a refletir.
Por Érico de Anhaia Martins, Matheus Fernandes da Silva, Wagner Azevedo – PJ Arquidiocese de Passo Fundo/RS.

 Brejo dos crioulos: sem mais adiamentos e protelações

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Articulação das Pastorais do Campo exige em nota que governo federal desaproprie área já reconhecida como território quilombola
Na quarta-feira, 06 de março, a Articulação das Pastorais do Campo divulgaram nota exigindo ação imediata do governo federal pela desapropriação da área já reconhecida como território quilombola, da comunidade de Brejo dos Crioulos, em Minas Gerais, para que, enfim, os quilombolas possam viver em seu território livre. Leia a nota na íntegra.
Brejo dos crioulos: sem mais adiamentos e protelações.
A Articulação das Pastorais do Campo, formada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Cáritas, Serviço Pastoral dos Migrantes (SPM), Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP) e Pastoral da Juventude Rural (PJR), vem a público manifestar sua indignação contra a morosidade no reconhecimento e na efetivação dos direitos das comunidades quilombolas e de outras comunidades tradicionais sobre os seus territórios, acarretando, com isso, sérios prejuízos às famílias.
Em janeiro deste ano, o Juiz federal da 2ª Vara de Montes Claros (MG) expediu mandado de reintegração de posse contra os quilombolas do Povoado de Araruba, que faz parte do território Quilombola BREJO DOS CRIOULOS, em São João da Ponte (MG). A decisão foi em benefício de Miguel Véo Filho, proprietário da Fazenda São Miguel. O advogado dos quilombolas entrou com recurso de contestação, mas o juiz, no final de fevereiro, manteve a decisão.
A fazenda São Miguel faz parte da área quilombola Brejo dos Crioulos, de 17.302 hectares, e onde vivem 512 famílias. Nove fazendeiros têm 12 propriedades e ocupam 13.290 hectares desta área, 77% do território. Durante 12 anos tramitou nos órgãos governamentais o processo de reconhecimento e titulação da área quilombola e, mesmo já concluído, não era assinado. No final de setembro de 2011, duzentas famílias acamparam em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, exigindo a desapropriação da área, de ocupação centenária. Alguns se acorrentaram em frente ao Palácio, gritando que enquanto não tivessem a área, continuavam presos à escravidão. Só depois desta manifestação é que, no dia 29 de setembro de 2011, a presidenta Dilma Rousseff assinou o decreto de desapropriação.
Mas entre a desapropriação e sua efetiva execução há um longo caminho a ser percorrido. Um ano depois, os fazendeiros continuavam na área desmatando, aumentando o número de animais nas pastagens e mantendo jagunços. Para pressionar o Incra, em setembro de 2012, 350 famílias ocuparam três fazendas de um mesmo proprietário, que abrangem aproximadamente 2.100 hectares. Houve confronto com os pistoleiros e um deles acabou morrendo. Imediatamente cinco quilombolas foram presos e continuam presos até hoje, mais de 150 dias depois, sem qualquer prova concreta do seu envolvimento na ação. Neste entremeio, os quilombolas voltaram a Brasília, quando o Incra lhes garantiu que até dezembro de 2012 seriam desapropriadas seis fazendas, entre as quais a São Miguel, ficando as demais para 2013.
Às vésperas do Natal, como o Incra não havia encaminhado nada de concreto, os quilombolas do povoado de Araruba ocuparam a fazenda São Miguel. O juiz federal, sem tomar conhecimento do Decreto de Desapropriação da presidenta da República, desengavetou um processo de 2009 e emitiu a ordem de despejo contra os quilombolas.
Esta decisão é mais um capítulo de uma longa e conhecida história de como o direito dos quilombolas, dos indígenas e de outras comunidades tradicionais são tratados neste país. São inúmeros os obstáculos a vencer para se chegar ao reconhecimento dos direitos destas comunidades sobre seus territórios. Mas, entre o reconhecimento deste direito e sua efetiva realização, um novo e penoso caminho tem que ser percorrido em confronto com os mais diversos interesses e com a cobertura de diversos órgãos públicos.
Diante disto, a Articulação das Pastorais do Campo exige do poder Judiciário que garanta os direitos previstos em lei aos cinco quilombolas presos. Por que o instituto do habeas corpus não é aplicado a estas pessoas, como se aplica normalmente a quem tem recursos econômicos?
Ao mesmo tempo exige que o Incra execute imediatamente a desapropriação da área do Brejo dos Crioulos, assinada pela presidenta da República, retirando todos os que ilegalmente a ocupam, para que os quilombolas possam desfrutar em segurança e paz de seu território, como lhes garante a Constituição Federal. Não se pode aceitar, de forma alguma, a qualquer título, adiamentos e protelações que só alimentam a violência.
Brasília, 6 de março de 2013.
Articulação das Pastorais do Campo
CPT, CPP, SPM, Cáritas, CIMI e PJR

Fonte: http://www.semanasocialbrasileira.org.br

domingo, 10 de março de 2013


As várias formas de tráfico humano no Brasil

Abandono, conexão, engano também são formas de tráfico humano

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
A cada dia aumenta esta triste realidade ao ponto que já se transformou no terceiro maior negocio no mundo, perdendo apenas pela indústria bélica e pelo tráfico de drogas. A grande mídia até está levando ao ar para todo Brasil e até para o exterior através da novela “Salve Jorge” esta realidade que ajuda a todos tomarmos mais consciência desta ferida que não acaba de sangrar em que os jovens e as crianças são a maioria das vítimas.

Por ser um dos mais altos negócios, certamente estão envolvidas pessoas de todas as classes e profissões e justamente por isso é muito difícil combater e solucionar este problema. Outro motivo difícil de resolver é quando as pessoas “vítimas” envolvidas aceitam e aprovam este tipo de negocio de uma forma livre e consciente e muito mais difícil ainda é quando autoridades estão envolvidas no negócio. Temos aí então um quadro muito complexo, amplo e diversificado e que se estende no mundo todo, e em todas as dimensões. Portanto, não se trata apenas de uma problemática brasileira, mas mundial e que tem suas raízes com pessoas muito simples e humildes e provenientes de lugares bem concretos, que pode ser cidades pequenas no interior ou cidades grandes e capitais.

Faço memória que a Igreja há muito tempo vem enfrentando e trabalhando este tema e justamente no próximo ano vai lançar a campanha da Fraternidade nacional sobre este tema do tráfico humano. No Brasil podemos constatar quatro modalidades, ou formas de como esta realidade é desenvolvida através de uma rede nacional e internacional.

1-PESSOAS QUE SÃO ENGANADAS E TRAFICADAS PARA O EXTERIOR

Muitos jovens de ambos os sexos são facilmente iludidos e confundidos com propaganda enganosa prometendo bons salários, com emprego, casa, comida… e muitas vezes por pessoas até conhecidas e a,migas que estão a serviço do negociado. Chegando ao lugar de destino são simplesmente obrigadas a trabalharem em regime de cárcere domiciliar e através de pressões de todo tipo são obrigadas a trabalhar naquilo que lhe é imposto pelos patrões e chefes. Nesta modalidade o trabalho pode ser através da venda do próprio corpo ou da mão de obra explorada em vários serviços. No Brasil a maior exploração neste sentido se dá no setor da confecção com imigrantes da América Latina e da África

Temos também muitas crianças desaparecidas no Brasil que provavelmente foram vítimas destas máfias para a venda de órgãos que também representa um alto negocio para os traficantes e esta situação representa o extremo da maldade e da falta de humanidade para com o ser humano.

2-PESSOAS QUE SÃO ENGANADAS E TRAFICADAS PARA O BRASIL

São também jovens e crianças que seguem o mesmo caminho que o anterior aonde só muda o endereço, mas que o processo é o mesmo e neste sentido tivemos vários casos de pessoas sendo exploradas nos ambientes de trabalho que conseguiram fugir e fazer a denuncia para a Pastoral e a Casa do Migrante. Tivemos vítimas de exploração laboral e sexual.

3-PESSOAS ABANDONADAS NO BRASIL QUE NÃO CHEGARAM AO DESTINO.

Nesta modalidade atualmente se repetem e aumenta o número de pessoas que simplesmente chagam até a pastoral ou em que a casa do migrante é comunicado que existem pessoas de outros países abandonadas em rodoviárias, aeroportos, portos e até em certos bairros que já pagaram sua viagem para chegar, por exemplo, aos EUA ou ao Canadá e estão apenas na metade ou no início do caminho.

4-PESSOAS QUE USAM O NOSSO PAÍS COMO CONEXÃO PARA OUTROS

É muito comum também esta forma de atuar devido à facilidade de documentação e de movimentação dentro dos aeroportos, portos e rodoviárias. Provavelmente neste tipo de negocio as companhias aéreas estão envolvidas e autoridades que trabalham nestes ambientes. Diante desta triste realidade temos que nos unir. Sociedade civil, governos e autoridades para enfrentar e combater esta situação através de CAMPANHAS DE PREVENÇÃO; DENUNCIAS DE SITUAÇÕES; PUNIÇÃO DOS RESPONSÁVEIS; PROTEÇÃO ÀS VÍTIMAS E SUA REINSERÇÃO SOCIAL. Todos podemos fazer algo e devemos fazer destro de nossas possibilidades e de forma urgente.

Pe. Mário Geremia
Missionário Scalabriniano e Membro da Colegiada Executiva do SPM

Fonte: http://www.redesul.am.br/Web-Radio-Migrantes/

sexta-feira, 8 de março de 2013


FRENTE PARLAMENTAR GAÚCHA CONTRA O TRÁFICO DE PESSOAS


ZERO HORA 04 de março de 2013 | N° 17361

EXPLORAÇÃO SEXUAL

RS ganha reforço na luta contra tráfico de pessoas. Frente Parlamentar deve detalhar situação no Estado e fortalecer proteção


Hoje, o Rio Grande do Sul dará mais um passo importante na luta contra o tráfico de pessoas. Será lançada na Assembleia Legislativa a Frente Parlamentar sobre Pessoas Desaparecidas, que realizará um trabalho de detalhamento da situação no Estado, além de fortalecer a rede de proteção às vítimas do tráfico de pessoas.

O Rio Grande do Sul registrou, somente no ano passado, o desaparecimento de 4.696 pessoas. Parte delas foi vítima do tráfico de seres humanos. Esse tipo de crime induz pessoas a irem a outros Estados ou países na esperança de um futuro melhor. Entretanto, o que encontram ao chegar ao destino é uma realidade longe do que lhes foi prometido.

– Fui porque me falaram que eu iria ganhar muito dinheiro. Uns R$ 20 mil por mês – conta uma jovem gaúcha de 25 anos que recentemente foi vítima de um esquema de exploração sexual (o nome e a cidade da mulher foram mantidos em sigilo por segurança).

Com mais de 30 mulheres de diversas regiões do Brasil, algumas inclusive com menos de 18 anos, a jovem viajou ao Pará após receber a proposta. Entretanto, ao chegar ao destino, no município de Altamira, oeste do Estado, o que encontrou foram condições precárias de moradia e a impossibilidade de voltar para casa.

O crime foi denunciado por uma adolescente gaúcha de 16 anos que fugiu do estabelecimento onde as jovens eram mantidas. Após a ocorrência, as mulheres foram liberadas e os responsáveis, presos.

Dados do Rio Grande do Sul são de 2004

O perfil das pessoas desaparecidas no Estado segue a tendência do restante do país. Mais de 60% são mulheres, grande parte com idades entre 12 e 16 anos. Isso indica que a maioria é vítima do tráfico de pessoas, em especial para exploração sexual, comenta a Coordenadora do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas no RS, Alexia Meurer. Porém, o Estado ainda carece de dados precisos. Os últimos números são de 2004.

– O Rio Grande do Sul ainda não consegue falar muito sobre sua situação. A Rede Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas existe há sete anos, mas somente em 2012 nosso Estado passou a fazer parte – explica Alexia.

Conforme relatório divulgado pela CPI do Tráfico de Pessoas em novembro de 2012, o Brasil possui 241 rotas nacionais e internacionais de tráfico de pessoas. Destas, 28 são na região sul do país. Para a ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, isso ocorre porque o Rio Grande do Sul faz fronteira com dois países e conta com rodovias que o conectam com os demais Estados.

JAQUELINE SORDI


ENTREVISTA - “Nos fazem mil promessas”

Gaúcha de 25 anos vítima de exploração sexual


Com mais de 30 vítimas, gaúcha de 25 anos foi traficada para o município de Vitória do Xingu, sudoeste do Pará, com a promessa de receber uma grande quantia em dinheiro para realizar programas sexuais. Ao chegar ao local, a boate Xingu, deparou com condições precárias de moradia. Confira trechos da entrevista:

Zero Hora – Como os criminosos te encontraram?

Vítima – Eu já era garota de programa antes, mas eles nos fazem mil promessas e nos iludem.

ZH – Como foi quando vocês chegaram ao local?

Vítima – Chegando lá, não era nada daquilo que a gente pensava. Havia umas 30 meninas, e dois banheiros para todas. Lá pelas 2h, 3h, eles desligavam os geradores, e ficávamos no escuro até clarear.

ZH – Você recebia pelos programas que fazia?

Vítima – Sim, uns R$ 150 com cada programa.

ZH – Você tentou ir embora?

Vítima – Pedi várias vezes para me levarem ao aeroporto para voltar, mas eles me enrolavam.



COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - PARABENIZO OS PARLAMENTARES GAÚCHOS PELA INICIATIVA. Além de dar guarida às famílias das vítimas, esperança nas buscas e aprimorar as leis referentes a este grave problema social e criminal, a Frente poderia estudar, analisar e propor a criação da Polícia Nacional de Fronteiras para a vigilância e patrulhamento permanente ao longo das fronteiras do Brasil. Para facilitar esta ideia, eu venho defendendo a transformação da Polícia Rodoviária Federal em Polícia Nacional de Fronteiras, por ser uma polícia atuante e experiente contra o tráfico e para cumprir o princípio da responsabilidade territorial das unidades federativas, já que repassa o policiamento de trânsito das rodovias para as Polícias Estaduais. A PF está sendo desgastada, desacreditada e enfraquecida ao ser obrigada a cumprir uma missão sem a capacidade de uma força ostensiva. Só inteligencia, ações superficiais das FFAA e delegação de atribuições de competência exclusiva federal para os Estados não vão conter os crimes que passam pela fronteira.

Fonte: http://policiadefronteira.blogspot.com.br

quinta-feira, 7 de março de 2013

DIA INTERNACIONAL DA MULHER


No final da reunião do Conselho Permanente da CNBB, nesta tarde de 7 de março, os bispos divulgaram uma Nota Oficial da Conferência, assinada pela Presidência, na qual saudam e agradecem as mulheres em sua data mundial.
Veja a Nota:
NOTA DA CNBB 
Nós, bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília-DF, de 05 a 07 de março, queremos homenagear todas as mulheres por ocasião do Dia Internacional da Mulher – 8 de março. Neste dia, em particular, “a Igreja agradece todas as manifestações do ‘gênio’ feminino surgidas no curso da história, no meio de todos os povos e Nações; agradece todos os carismas que o Espírito Santo concede às mulheres na história do Povo de Deus, todas as vitórias que deve à sua fé, esperança e caridade agradece todos os frutos de santidade feminina” (Beato João Paulo II, A Dignidade da Mulher, n. 31)
Saudamos e agradecemos, de modo especial, às mulheres que, por sua vocação, missão e empenho na superação de todo tipo de violência, possibilitam a construção de uma cultura de paz no ambiente familiar e social. Reconhecemos que “face a inúmeras situações de violência e tragédias, são quase sempre as mulheres que mantêm intacta a dignidade humana, defendem a família e tutelam os valores culturais e religiosos” e apontam sinais de esperança, como falou Bento XVI (Angola, 2009).
Ao mesmo tempo, lamentamos que ainda persistam situações em que a mulher seja discriminada ou subestimada por ser mulher. A Igreja, por sua missão, une-se a todas as pessoas de boa vontade para eliminar as pressões familiares e os argumentos sociais, culturais e até mesmo religiosos, que usam por causa da diferença para justificar atos de violência contra a mulher, tornando-a objeto de atrocidades e de exploração.
Alegra a todos nós e à sociedade constatar que, cada dia mais, cresce a consciência da dignidade e do papel da mulher, que fortalece seu protagonismo marcante e significativo na vida política, social, econômica, cultural e religiosa da sociedade brasileira.
Merecem, ainda, nosso reconhecimento e gratidão, a dinâmica presença e a atuação das mulheres na vida e na ação evangelizadora da Igreja, expressa pela sua vocação vivida no exercício dos vários ministérios, organismos, pastorais e serviços na construção do Reino de Deus no hoje de nossa história.
Desejamos que, no cuidado da vida e no exercício da caridade e da cidadania, as mulheres continuem sendo testemunho de perseverança pelos caminhos que conduzem à justiça e à paz.
Nossa Senhora Aparecida, Mãe de Jesus e nossa, modelo de mulher, mãe, esposa e trabalhadora, ilumine e proteja as mulheres de nosso país.
Brasília-DF, 07 de março de 2013
Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão
Presidente da CNBB em exercício
Dom Sergio Arthur Braschi
Bispo de Ponta Grossa – PR
Vice-Presidente da CNBB em exercício
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

http://www.semanasocialbrasileira.org.br/

SIMN recebe apoio institucional da OIM para projetos na América do Sul



A Rede Internacional Scalabriniana de Migração, SIMN e a Organização Internacional para as Migrações OIM, Escritório Regional para América do Sul, consolidaram um importante acordo de cooperação, que vai impulsionar serviços e projetos de promoção e defesa de direitos dos migrantes sul-americanos. 

Representantes das duas organizações reuniram-se nos dias 4 e 5, em Buenos Aires na Argentina, para discutir a realidade migratória na América do Sul e as ações que colocarão em prática o acordo de cooperação assinado em Nova York em dezembro de 2011, entre OIM e SIMN. 

De acordo com o Diretor da Rede Scalabriniana de Comunicação, padre Sérgio Gheller, na reunião de trabalho que encerrou nesta terça-feira, dia 5, os diretores nacionais da OIM e os diretores de vários projetos scalabrinianos apresentaram as principais tendências migratórias e desafios na região latino-americana. 

“Nesta apresentação foram destaque os temas que relacionam a falta de desenvolvimento, a pobreza, a desigualdade social e as migrações. Abordamos também as rápidas mudanças nos fluxos migratórios na região, como a migração regional e o retorno, a vulnerabilidade social e a violação dos direitos humanos dos migrantes, assim como, o aumento de novos fluxos migratórios provenientes da África, da Ásia e do Haiti”, relatou padre Sérgio.

Serviços
O Diretor do Centro Scalabriniano de Comunicação explica que as linhas de ação foram divididas em três áreas: serviços prestados aos migrantes, formação de pessoal e pesquisa. Ele enfatiza que a partir da dinâmica migratória na região, os migrantes mais vulneráveis continuam merecendo maior atenção das duas organizações. Ressalta que a Rede Casa do Migrante, espalhada em vários países, mereceu destaque como um dos mais importantes programas humanitários desenvolvidos pelos migrantes.

“Como ações estratégicas foram eleitas prioridades, entre elas, a proteção aos migrantes em situação irregular; a proteção das vítimas de tráfico de pessoas; os programas de capacitação e inserção no mundo do trabalho; a definição de novas políticas e leis migratórias nos países sul-americanos; programas para migrantes retornados e a maior difusão das leis migratórias,” ressaltou. 

Projetos e pesquisa
O SIMN e a OIM apontaram na reunião de trabalho em Buenos Aires, a necessidade de capacitar pessoal para elaboração de projetos, oferecendo também formação permanente nas casas de migrantes e para parceiros em projetos, como funcionários dos governos e do corpo diplomático. 

O terceiro aspecto foi o tema da pesquisa e investigação, realizadas principalmente pelos Centros de Estudos Migratórios. “Foi acentuado que todo material de investigação produzido, ou os documentos, estejam disponíveis em vários idiomas, além do espanhol, constituindo um comitê editorial”.

Representando a OIM, o Diretor Regional Diego Beltrand evidenciou a importância duas organizações para promoção e proteção dos migrantes sul-americanos e propôs um encontro anual para fortalecimento instituicional. A Rede Internacional Scalabriniana de Migração foi representada pelo Diretor Executivo, padre Leonir Chiarello e pelos diretores de vários projetos.

O Scalabrini International Migration Network, SIMN é uma organização, criada em 2005 pela Congregação dos Missionários de São Carlos, Scalabrinianos, com mais de 250 entidades envolvidas em várias atividades e serviços para ajudar as pessoas em mobilidade pelo mundo. A Missão do SIMN é promover a dignidade e os direitos dos migrantes, refugiados, marítimos e itinerantes em todo o mundo.

Redação Rádio Migrantes
por Camila Panassolo (Web Rádio Migrantes), 

segunda-feira, 4 de março de 2013


                              Stella Maris presente
 no Porto de Rio Grande do Sul



Jovens Marinheiros

A Juventude é sempre linda, porque une energia e sonhos, que podem tornar-se projeto  de vida ou desfazer-se no vazio da ilusão.

Os jovens marinheiros enfrentam uma vida exigente e sofrida. Filipinos, chineses, vietnamitas, tailandeses, indianos, brasileiros, e de tantas outras nacionalidades se deparam com dificuldades para constituir uma família e viver bem.

Queremos ser solidários com eles, fazendo votos que a PALAVRA DE DEUS ALIMENTE O PROJETO DE VIDA.



   A Internacional Labor Organization (ILO) recebeu a trigésima ratificação da MLC, 2006 em 20 de agosto de 2012 com adesão da Nação Filipina, permitindo dessa maneira que o documento entre em vigor em 20 de agosto de 2013.  A convenção unifica toda a legislação sobre a vida do mar (com exceção dos pescadores regidos pela convenção nº 188, 2007).
   É importante considerar o que este documento diz sobre o bem-estar do marinheiro na regra 4.4, que transcrito abaixo:

Regra 4.4 - Acesso a instalações de bem-estar em terra

Objetivo: garantir aos marítimos que trabalham a bordo de um navio, o acesso a instalações e serviços em terra que protejam a sua saúde e bem-estar

1. Todos os Membros devem assegurar que as instalações de bem-estar em terra, quando existam, sejam de fácil acesso. Devem também promover a criação de instalações de bem-estar, como as enunciadas no Código, em determinados portos, para assegurar aos marítimos dos navios que se encontram nesses portos o acesso a
instalações e serviços de bem-estar adequados.
2. As responsabilidades dos Membros relativas a instalações em terra tais como as instalações e serviços de bem-estar, culturais, de lazer e informativos, encontram-se enunciadas no Código.

Disponível em http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---ed_norm/ normes/documents/normativeinstrument/wcms_090300.pdf

       



Centro Stella Maris-  Paróquia São Judas Tadeu– -Av. Dom Pedro II, n° 85
53. 3235.6508 / 99991156
Missas: Sexta-feira e Sábado: 19h – Domingo: 9h